Qual é a Sua Dúvida?

A forma que um psicoterapeuta corporal trabalha e faz intervenções em uma sessão tem em grande parte a ver com estes dois elementos: 1) o que ele observa no estado corporal geral de um cliente 2) o que ele sente em seu próprio corpo como resultado da presença do cliente. Esta sensibilidade empática aguçada e treinada é a principal ferramenta de um psicoterapeuta corporal. ⠀
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Claro, há toda uma bagagem teórica, toda uma fundamentação, inclusive para compreender de forma analítica os traços de personalidade e conflitos emocionais básicos de uma pessoa na forma em que se revela no corpo. Tão fundamentado é essa bagagem teórica que a psicoterapia corporal tem uma linguagem em comum entre seus praticantes, que podem levar dois terapeutas diferentes a ter uma leitura mesma sobre as características de uma pessoa. ⠀
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Isso tudo para esclarecer dois pontos: 1) não se trata meramente de uma “impressão abstrata” de um terapeuta, e sim um olhar treinado e um trabalho emocional elaborado do próprio terapeuta para compreender melhor as impressões que chegam aos seus sentidos. 2) apesar de ter um componente analítico, uma compreensão meramente intelectual e explicativa se torna rasa em contraste com todas as sensações que uma -pessoa- (não só um corpo como um dado concreto) transmite a outra num encontro terapêutico. ⠀
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Dessa forma, o trabalho de um psicoterapeuta corporal é uma fina arte de equilibrar suas percepções subjetivas e intuitivas (lado direito do cérebro) e uma forma clara e lógica de expressá-las e dar sentido (lado esquerdo do cérebro). ⠀
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Por isso o olhar, o falar, o construir junto entre terapeuta e cliente é tão importante, para elaborar formas de acessar os conflitos latentes da rica vida emocional que há no corpo, seja de forma verbal, expressiva, através de exercícios… ou o que é mais comum, uma mistura dessas possibilidades.⠀
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